Sobre a Chuva.
Sobre a Chuva.
O sol se foi de repente
Foi-se também a luz do meu rosto
Sobrou a lágrima que corria muda
Solitária, trazendo-me seu gosto.
Os trovões rompiam o silêncio
Os raios iluminavam seus olhos.
Olhei o céu buscando estrelas
Mas a noite me trazia nuvens
Escuras como a cor dos seus cabelos.
Saí de braços abertos, passos incertos
O cheiro da chuva invadia o ar
O vento soprava fazendo as árvores dançar
Um leve gotejar, para lavar as mágoas de muitos.
Meu peito ardia cravejado pelas lágrimas do mundo.
Via o céu desabar aos poucos
A chuva molhar seu corpo bem devagar
Dançando na rua sem se importar com os outros
O vento soprar macio a te levar
Qualquer tristeza escorria pela rua
E toda beleza era sua.
Esperava contente o presente
Que lavava corpo e mente.
Fui deixando pelo chão:
Roupas, mágoas e solidão
me preenchia de pequenas alegrias:
As pérolas de cristal me faziam companhia.
Sabia que ali era seu lugar
A simples alegria encharcou meu olhar
Joguei-me em seus braços
Dois corpos e a tempestade
Sentimentos confusos
Uma só verdade.
Sabia que ali era meu lugar
Ali eu estava livre
Ali eu estava completa
Ali todos meus medos se perdiam
Todo meu coração se encontrava.
Linda imagem. Idem texto. Só vou puxar a orelha pela ausência dos acentos nas proparoxítonas (coisa de ex-professora). bjs/ Adriana Vegas
hehe obrigado pelo comentario Dri!
eu tenho uma briga pessoal com as proparoxitonas e acentos, obrigado pela leitura atenta, vou arrumar 🙂
Olá amigo, desculpe perguntar, mas é você que fazia ou faz um Gibi que se chama um mundo muito estranho? Grato.
hahah certamente que sim meu senhor. um mundo muito estranho, a histórias de dois rapazes e um limão.
o Desenho é lindo !
poeta é lindo , o poema é bonito … rsssssss
bjx