Categoria: Acrílica
Meu Anjo tem Sonhos tranquilos
Queimamos Natividade… era uma noite de festa.
Técnica: Nanquim, acrílica, xilo, photoshop.
Mais uma ilustração para o TNTema. Fiz essa ilustração hoje de manhã rapidinho e finalizei no ps. O tema desse mês é Brasil, um ótimo tema para ilustradores mostrarem qual é a imagem do nosso país, vai aparecer muito verde e amarelo, muito futebol e muita critica.
A minha é meio critica, meio memorial.
abraços.
Fragmentos Sobre a Chuva
Um desenho de 2008 se não me engano, um estudo que comecei usando anilina, papel reciclado e caneta spray metálica. pretendo continuar, mas com um papel arroz quando tiver um tempinho.
em seguida, Fragmentos Sobre a Chuva…. mais um devaneio.
“…Os trovões rompiam o silêncio
Os raios iluminavam seus olhos.
Olhei o céu buscando estrelas
Mas a noite me trazia nuvens…”
“…Esperava contente o presente
Que lavava meu corpo e minha mente.
Fui deixando pelo chão:
roupas, magoas e solidão
me preenchia de pequenas alegrias:
as perolas de cristal me faziam companhia…”
Princesa da Paz – Estudo Retrato
Este desenho é um estudo feito primeiro com grafite sobre um papel colorido. depois apenas como um estudo de camadas misturei algumas coisas no photoshop. junto com o desenho, um texto poético.
abraços a todos.
Para a princesa da paz
Perco-me em seu olhar
E no sorriso que nunca vi
Leva-me para outro lugar
Desperta o melhor de mim.
Um jeito doce e forte
Que presenteia aos que tem sorte
Longe, mas nunca distante
Visita meus sonhos toda noite.
Com sua voz suave
Suas falas fortes
Encantos de uma sereia
Em cantos dissonantes.
Quem dera me perder nos seus braços
Achar-me em seus lábios,
Morrer em seus beijos
E no seu olhar, ressuscitar.
Não é só beleza sua força
Mas principalmente seu coração
A magia do seu jeito
A vontade de acreditar
Que presenteiam todos a sua volta
Que a levará a aonde quer chegar.
Não existem rosas com seu nome
Nem poderiam encontrar,
Pois não existe nada mais doce
Não existe beleza a se comparar.
Capa alternativa Fabulário
Essa ilustra foi uma capa teste para a revista do “Fabulário“, se vc frequenta o blog já sabe o que é, se não, o Fabulário é um coletivo de arte e literatura que faço parte. a nova edição tem uma ligação com fausto, e a noite de Walpurgis (uma noite das bruxas pode se dizer, onde vários seres estranhos fazem a festa e tem uma referencia no Fausto do Goethe ) foi escolhida como tema possivel para a capa.
para mais detalhes vejam o blog do Fabulário.
Janela Interna
Fiz essa ilustração para um conto que publiquei no blog do Fabulário. O conto chama-se “Janela Interna” e é um teste para meu tcc. não deixem de visitar o blog!
apenas para atualizar.
boa semana a todos.
Sereia – Desenho 69/Devaneio 24
Técnica: Lápis de cor, grafite, acrílica + Photoshop
Este foi feito para o Tntema, sereias.
Sereia
Nunca estive em solo no mundo
Tenho inúmeras vidas a minha volta
Nunca nadei sozinha, mas sigo solitária.
Nunca me viram como eu sou de fato
Não fora do meu mundo.
Mas se um dia eu sair,
tenho medo do que farão de mim
Não sou como imaginam
Não tenho o que desejam
Não sou estranha ou comum.
Um dia eu me aventurei
Por terras que não conhecia
Receberam-me com alegria ou era apenas ironia?
Cai em mãos, rastejei em desejos
Caminhei? Dei passos ilusórios
Fui presa em armadilhas.
Meu ultimo pensamento foi dor
Minha ultima alegria o desconhecido
Minha ultima saudade: meu mar de fantasia.
Pierrot 2 – Toda Alegria tem Fim
técnica= Photoshop + tablet.
Nossa foi difícil refazer essa ilustração do Pierrot (minha primeira participação no Blog Tntema)
além de estar em época de provas na facul, cheio de coisas para fazer, o meu pc não ajudou muito.
Travando, desligando e o “inteligente aqui” esquecendo de salvar.
Fora que além de treinar pintura na tablet, também tava brincando com perspectiva que ainda tenho algumas deficiências.
Toda alegria tem fim, ao fim do carnaval.
Sim, chega a hora que as mascaras caem.
Que as rosas secam
Que o confete não vai estar mais lá.
Chega a hora em que temos que dizer adeus
O momento de pedir aos céus…
Um pouco mais de tempo.
Um pouco mais de contentamento
Sim, vai chegar a hora que não vou estar com você
Vai chegar a hora que irá me perder.
Não que seja desejo meu,
Não que você desconheça o que perdeu.
Sei que todos nós faremos escolhas
Sei que todos regam suas próprias folhas.
Na quarta caem as mascaras…
Na vida podem cair a qualquer momento
Toda alegria tem fim
Toda mentira também.
Mas nem mesmo a verdade é redentora
Em um mundo de soluções predadoras.
Toda tristeza tem começo
Do fim pouco conheço
E da alegria ninguém sabe quando começa
Mas a todo o momento sente-se ela partindo.
Desenho 67 – Devaneio 22 – Nus
+ modelo vivo.
técnica: Lapis de cor, guache, acrilica, nanquim e um pouco de photoshop
Estas ilustrações foram feitas para o Blog TNTema o nu artistico, vale apena ir lá e ver os trocadilhos e as belas artes.
Nu
Em meio ao vento frio,
O sopro percorre meu corpo
Não sinto um simples calafrio
Estou planando no topo.
O topo da vaidade
Na frágil cadencia da verdade
Desprovido de mascaras e de receios
Caindo em profundos devaneios
Sem força e sem coragem
Sem coletes sem vantagem
Só seu e o meu partidos
Só o Não e o Ser, perdidos.
Não tente me julgar
Não posso suportar
Sem santidade e sem perfeição
Sem castidade e sem paixão.
Estou caindo em um precipício
Estou voltando para o principio
Estou pedindo a sua ajuda,
Em dois segundos a despedida.
Desenho 66 – Devaneio 21 – Lacuna
Retrato feito tendo um fotografia como referencia
Técnica: extrato de nogueira sobre papel, finalização Photoshop
Lacuna
“A Sua falta é uma lacuna…
Tão real e sólida quanto aquelas
Que mantêm em pé
O prédio ao qual você não está.
E o que antes era a dor de esperar alguém
Que não se sabe que virá,
Hoje é a dor da certeza,
De que você não vai estar lá.
Por outro lado é leve,
Pois não tenho por que de desejar,
Nem motivos para me forçar.
Apenas a bela saudade,
E o conforto de pensar em você,
Bem, ou tentando bem estar,
Às vezes longe, às vezes no mesmo lugar.
Às vezes a culpa é apenas do céu,
Da impressão que nos dá,
Que o sol andou, e com ele mudou
Tudo e todos de lugar…”
Guerreira – Desenho 65 – Devaneio 20 – E se todas as rosas…
Técnica: Nanquim, Pintura Digital.
Olá a todos, como fim de férias terminei a cor dessa ilustração que é um pouquinho velha, o desenho eu devo ter feito a uns dois anos, por isso não gosto muito do resultado da arte final, proporção e tudo mais. como eu já tinha começado a colorir resolvi terminar pra treinar.
abraços a todos.
e mais um devaneio.
E ainda que todas as rosas nascessem vermelhas
E como se na dor fosse mais bonito vê-las
E se nada fosse um grande vazio
E sem sentido vagássemos por entre as estrelas…
Ou se perdendo como um gato vadio
A procura de algum novelo…
Ainda assim seria dor a vida,
Seria êxtase e desespero
Pois nada é tão certo quanto o incerto
Nada é tão verdade quanto à falta do verdadeiro,
Nada é apenas nada quando tocamos o concreto.
E ainda que todas as rosas crescessem belas
E toda sua vida dependesse delas
E se o vermelho fosse o seu sangue
E as pétalas desabrochassem nas batidas de seu coração
Nada disso seria tua certeza
E nada porém, seria em vão.
O que é o tempo? Devaneio – 18 – Desenho 63 – Quente, porém frio
Este foi para o ETC & Traço, blog tematicos ao qual participo
o tema era estações do ano. esse ai é meu verão.
O que é o tempo?
O que é o tempo, vil mortal?
O tempo é uma medida imaginaria
O tempo enquanto número não é nada
É apenas uma fraca marca
Que se torna importante pelo que fizemos dela
E nada mais
O que é o tempo, tolo mortal?
O tempo é aquele que vai te mostrar seus erros
O tempo é aquele que vai cravar seus arrependimentos
Será ele que te dirá que você errou
E que o deixou passar.
Oh! Pobre mortal, não seja refém do tempo
Não tenha dó de desperdiçá-lo
Não tenha medo de perdê-lo
Não o encare como o que você é
Não foi ele que te fez, e sim você
E aqueles que o amam a sua volta
O que é o tempo, seu idiota?
Acha que ele se preocupa com você…
Acha que o tendo nas mãos vai ser mais seguro?
Não importa se são um, dois, três ou a eternidade…
Quantos anos for, acha que estará seguro!?
Nunca, o tempo não trás segurança
E sim acomodação
Fique parado!
Tenha medo!
Não, não siga em frente
Deixe o tempo passar.
Perca!!
Tenha medo de tentar!
E você vera…
Ahhh sim… Um dia verá
O tempo bater a sua porta
Trazendo em forma de insatisfação
Tudo aquilo que você teve medo de conquistar.
Nas Dobras e desdobramentos – Devaneio 16 – Desenho 58
Modelo: Évelin Bandeira (grande nova amiga)
Nas dobras e desdobramentos
No inicio somos e não sabemos
E em um segundo momento, nos esquecemos.
E com a sorte ou destino
De repente nos reconhecemos
Esbarramo-nos meio que por acidente.
E que feliz acidente!
Dobramos-nos no vento,
Em busca de um único e perfeito movimento.
Chegamos a configurações inimagináveis
Á lugares que não existiam,
Pois não pensávamos em criá-los.
Nos encantamos com os movimentos de uma boneca
Nos seus movimentos de pano e encantos de pimenta
Nas risadas de palhaços, nos vazios dos espaços
Na simples busca do indefinido
Na incerteza do que é incontido de fato.
E de fato, os fatos são abstratos, e não só retratos.
Desenho 56 ( Auto-retrato TnTema ) Devaneio 13 e 14 ( Eu…) e ( Eu 2)
Finalmente atualizando!
Por falta mais de estimulo do que tempo, fiquei sem terminar umas 5 ilustras hahaha, vou termina-las e em breve aparecerão aqui!
por hoje, mais uma para o TNTema. Auto-retrato.
e Devaneiso que são auto-retratos.
Eu….
Eu sou o meu destino
Eu sou a minha esperança
Eu sou os meus desejos
Eu sou minha abonança.
Eu sou o avesso do comum
Eu sou a cópia do que desconheço
Sou o caminho desconhecido
Sou o que sempre volta ao começo
Sou o que ama veladamente
Sou o que te deixa rosas no armário.
Eu sou o que se esconde de si mesmo
Eu sou o que se conhece no espelho
Eu sou apenas o que sou…
Não ser o que quero é o meu medo.
Não ter o que sonho é minha sina.
Eu 2
Sou estrada
Não sou estação
Sou pegadas,
Sou apenas ilusão
Não sou um porto
Sou o mar…
Eu sou o vento
Que vai te levar.
Não sou o sonho,
Sou apenas o sono,
Não sou a felicidade
Mas levo até ela…
Sou o corredor
E não o quarto ou sala
Não sou cômodo algum.
Sou o vácuo do silencio
Sou o que se cala entre seus pensamentos.
Sou o inconstante e o mutável,
Sou o que não pode ter nem desejar
Pois nada fica por mim,
Tudo passa, leva-me um pedaço…
E deixa-me ao descaso.
Sou o que proporciona amor…
E nunca, porém, é amado…
Sou transparente,
Por muitas vezes invisível,
Mostro-te o desprezível,
Convenço-te do indivisível.
Mas e você quem é?
O melhor de mim pode levar,
Eu não vou me importar.
Não peço nada em troca,
Dou o que acho que devo dar,
Por isso posso me machucar,
Você…
Talvez nem vá ligar…
Mas serei sempre a janela
Que te mostrará um belo luar.
Coletânia TNTema – Devaneio Já que tão Distante
Coletânea TNtema, esses foram alguns dos desenhos que fiz para o blog que gosto muito, não tinha postado eles por aqui ainda então ai vai!
é engraçado ver a diferença dos primeiros, agora contudo, estou tentando desenvolver esse estilo mais “sujo”. e também vou buscar algo mais realista com mais camadas e mais “dimensões” nos próximos.
(ainda devendo a Fada 2)
Super kids- fantastic Four, Páscoa: littler rabbit, Monstros: Monster, Fantasy: lazy Gnome (Duende folgado)
http://tntema.blogspot.com
Devaneio
Já que tão distante.
Jaz em versos de despedida
Aurora de beleza nunca antes vista
Quase mágica no meigo inclinar em seu ombro
Um sorriso que facilmente te conquista
Em momentos importunos me visita
Leva-me por instantes a sua presença,
Inquieto-me, pois sei que longe vagueia,
Numa inalcançável dimensão,
Enraizada, ecoa como uma bela canção.
Tão diferente e singular
Apaixonante em um doce olhar
Onde se esconde carinhosa e egoísta.
Deixem que caminhe livre e bela,
Inspiração de força que é somente dela.
Sei que um dia… quando se encontrar, nela ira se rebelar.
Tão belo sonho se entrega ao demérito.
Antes, fecha os olhos ao que lhe entrego.
Na calma noite sonhas… e sei que terás,
Tudo que merece e o mínimo que desejas
Então agradeço tudo que a mim entregas.
Se perdendo no tempo – Desenho 42 “Natividade” – Devaneios 10 Hoje em dia
Natividade, ou a inatividade… o Nativo…. aqueles que não pudemos ser…
Estou gostando dos resultados dos meus trabalhos novos… este aqui é lápis grafite, conté sangüínea e caneta nanquim, tudo isso junto com manchas de estrato de nogueira e uma pitada de xilogravura… acabamento e cores digitais! hehe E mais um devaneio…
Hoje em dia
hoje em dia
os dias mais claros nascem,
mas cedo crescem…
e em dias assim…
são mais longos e confusos,
são mais lotados…
dias que eu preferia me trancar no quarto…
dias em que somos refens do tempo…
e como sempre por ele somos controlados…
nos traz a inrealidade, e a ilusão de que ele exite realmente…
na verdade ele eh vento…
as vezes leve… as vezes pesado..
um sopro rapido descontrolado
a brisa lenta inconstante…
na verdade eh apenas a morte…
E Esta ilustração foi para o TNTema http://www.tntema.blogspot.com/
o tema era desenho animado… esses foram uns dos quais eu me lembrei
também queria muito fazer do caverna do dragão, doug, e outros…
mas bom ainda os farei! hehe abraços
Nossa que estranho! – Desenho 41/ Devaneio 9
Aqui vai um novo… a série da fada tem continuação, mas vai ter que esperar um pouco.
esse eu fiz com aquarela e lapis de cor e a finalização foi digital. O papel é a alma do desenho
fazer uma aquarela antigamente me deixava frustrado, ainda não tão contente sigo feliz com materiais mais decentes… hehe
em seguida mais um Devaneio
Sobre o inconcebível
Há quem um dia dirá
Que em seu caminho
Nada se cumprirá
Este alguém em constate conflito
Vai se desfazer aflito,
Quando de longe o avistar
Montado em sua glória
Vestido de vitória
Com muito para contar
Não completo, no entanto,
Pois seu coração ingrato
Não quis te acompanhar
Vagueia ele e tão triste
pois perdido existe
e não vai se encontrar
Mais para aquele que o inveja,
A tua total felicidade festeja
Querendo no fundo te apunhalar
Com asas cortadas por mentiras
Correntes mais fortes que a saudade
Vê seu amor seguir as sereias.
E há quem um dia dirá
Que é impossível infeliz estar
Pois de fora é fácil dizer
Mas só de dentro pode se perceber
O que para os outros é inconcebível…
Desenho 25 e 26 (“Lembranças e Janelas”e “Três Corações”) devaneio 8
Lembranças e Janelas . técnica mista
Aos Poucos tudo vira nada.
Aos poucos tudo vira nada
O tempo leva a todos pela mesma estrada
Até mesmo um grande amor é esquecido
Restando apenas sobras do que foi vivido.
Aos poucos tudo vira nada
Lindas jornadas viram pegadas
Dos mais belos sonhos sobram vestígios
Se esquecem de si próprios em pequenos esconderijos
Aos poucos o amor vira dor
E toda dor aos poucos se apaga
Alguém que nunca de fato existiu
Caminhando pela vazia madrugada
Aos Poucos tudo vira nada
Pois ficaremos vazios no fim da jornada
Pois esperamos sempre que tudo passe
O tempo é um rio e nós uma jangada.
E Aos poucos tudo se acaba
Em um lampejo, um desejo
Seu beijo que nunca sentirei
Nos sonhos que nunca viverei
Aos poucos tudo vira nada
Você será apenas uma lembrança
Nem boa nem ruim, uma lembrança apenas…
Do que fiz de mim.
A lua Devaneio 7 Desenho 24
a lua dos solitários..
a lua dos apaixonados…
a lua dos meninos pobres…
na noite sem estrelas ou flores
perdido entre tristezas e amores
que se perdem no tempo
sozinhos… ao relento.
brilhando na escuridão
sua luz não traz satisfação
intermináveis momentos
de inexplicável rejeição
enquanto lagrimas chegam ao chão.
na noite sem estrelas
em um céu sem compaixão
na lua que lampeja
e na solidão festeja
para nos lembrar apenas
que não exite razão