Categoria: Artes Plásticas
Onze Lições – Exposição.
Eu até esqueci de postar (a correria estava grande), mas estou participando de uma exposição chamada “Onze Lições” junto com alguns amigos.
Dois Corpos – Último.
Agora que terminei varias pessoas me perguntaram : “e ai, o que vai fazer com ele?”
hahaha ainda não sei, deixar guardado. e olhar pra ele daqui a uns 5, 6 meses com outro olhar, e ai, quem sabe, eu vou entender o que eu queria com esses desenhos. (ou não…)
Sobre a chuva e o GuardaChuva.
Sobre a Chuva.
Sobre a Chuva.
O sol se foi de repente
Foi-se também a luz do meu rosto
Sobrou a lágrima que corria muda
Solitária, trazendo-me seu gosto.
Os trovões rompiam o silêncio
Os raios iluminavam seus olhos.
Olhei o céu buscando estrelas
Mas a noite me trazia nuvens
Escuras como a cor dos seus cabelos.
Saí de braços abertos, passos incertos
O cheiro da chuva invadia o ar
O vento soprava fazendo as árvores dançar
Um leve gotejar, para lavar as mágoas de muitos.
Meu peito ardia cravejado pelas lágrimas do mundo.
Via o céu desabar aos poucos
A chuva molhar seu corpo bem devagar
Dançando na rua sem se importar com os outros
O vento soprar macio a te levar
Qualquer tristeza escorria pela rua
E toda beleza era sua.
Esperava contente o presente
Que lavava corpo e mente.
Fui deixando pelo chão:
Roupas, mágoas e solidão
me preenchia de pequenas alegrias:
As pérolas de cristal me faziam companhia.
Sabia que ali era seu lugar
A simples alegria encharcou meu olhar
Joguei-me em seus braços
Dois corpos e a tempestade
Sentimentos confusos
Uma só verdade.
Sabia que ali era meu lugar
Ali eu estava livre
Ali eu estava completa
Ali todos meus medos se perdiam
Todo meu coração se encontrava.
De onde Os medos Crescem
Bom, este ano deixei o blog meio de lado com atualizações esporádicas. O motivo era meu TCC ( trabalho de conclusão de curso) em Artes Visuais. Meu projeto foi em pintura. nem tive muito tempo para ilustrar esse ano. focado ao máximo ao meu projéto.
A série de telas “De Onde os Medos Crescem” nasceu em 5 meses mais ou menos. junto com ela tinha que desenvolver meu artigo de 20 paginas e o conto que também deu 20 paginas.
O conto era a fonte das imagens que foram para as telas. Muito trabalho em escrever as passagens do conto e depois passar para as telas de 100 x 150 cm mais ou menos.
O trabalho valeu a pena. estou formado, e foi uma ótima banca avaliativa.
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Momento da banca (Logo atrás de mim, as telas)
Inicio do Pesadelo premonitório
No quintal da Infância: brinquedos que não foram meus
Ela tinha Sonhos, mas quem vive deles?
(No fim) Nossas memórias são inimigas
O conto que deu origem as telas não vou postar por enquanto, pretendo fazer um blog só para ele, além de um pdf ilustrado. qualquer dia o link aparece por aqui.
abraços a todos que passarem
Fragmentos Sobre a Chuva
Um desenho de 2008 se não me engano, um estudo que comecei usando anilina, papel reciclado e caneta spray metálica. pretendo continuar, mas com um papel arroz quando tiver um tempinho.
em seguida, Fragmentos Sobre a Chuva…. mais um devaneio.
“…Os trovões rompiam o silêncio
Os raios iluminavam seus olhos.
Olhei o céu buscando estrelas
Mas a noite me trazia nuvens…”
“…Esperava contente o presente
Que lavava meu corpo e minha mente.
Fui deixando pelo chão:
roupas, magoas e solidão
me preenchia de pequenas alegrias:
as perolas de cristal me faziam companhia…”
Coleta de Imagens
Esse começo de ano estive bem longe do photoshop
desenhando mais a mão, estudando meu trabalho.
tinta preta e vermelha. desenho direto sem rascunho, uma linha quebrada e incerta. palavras que se misturam com linhas. este tem sido meus desenhos nas ultimas semanas
e para não deixar esse blog meio morto, já que não sei quando ilustrações propriamente ditas vão chegar por aqui. vou postar durante a semana alguns desenhos.
Postagem de Fim de ano
Para finalizar o ano vou postar alguns desenhos e ilustrações decorrentes desses 12 longos/curtos meses
bom 2009 a todos nós.
Esta foi para o ETC&Traço com o tema Samurai + Espaço
Faroeste Caboclo: esta ilustração era para o TNTema, o tema era Faroeste, porém não terminei a tempo (na verdade ainda não está pronta, esse é só o fundo dela. quem sabe em 2009 ela fica pronta)
Este foi um estudo de uma estampa para Litografia.
o resultado foi quase semelhante.
Um projeto de desenho que iniciei esse semestre inspirado em trabalhos da artista Mira Schendel. ( se alguém quiser dar uma olhada nesses trabalhos que me inspiraram é só ir na Estação Pinacoteca em São Paulo.)
esse foi o primeiro estudo. o segundo esta mais limpo. e pretendo chegar em algo mais e mais leve. uma cor, camadas e linhas.
E para Finalizar, esse rabisco aqui totalmente descontraído
só pra dizer que ano que vem esses caras vem pra SP e eu Vou estar lá cantando as musicas que povoam meus dias. hehe
2009. espero que seja bom para todos a minha volta de alguma forma.
abraços!
Devaneio
No Silêncio
Aquilo que fica no silêncio
E que nada pode acordar
Aquilo que morrerá comigo
Quando tudo acabar.
Aquilo que não posso te dizer
Aquilo que não quer escutar
São marcas do que pode acontecer
São coisas que não quero deixar.
Tem coisas que massacram no silêncio
Palavras que morrem na garganta
Desejos são presos no peito.
Mutilações de possíveis mudanças.
Quantas alegrias morreram no silêncio
Quantos “quase” se fizeram no vazio
Quantos caminhos acabaram destruídos,
quantos sonhos se perderam consigo.
Para você que me deixou ir
Que não quis lutar com medo de se ferir
Que não me deu aquilo que merecia,
Espero que encontre o que você queria
Espero que não se perca em mórbidas fantasias
Espero que pare de fugir.
Para você que me segurou,
Que quebrou o silêncio que me suprimia
Que com um olhar fez de musica a minha sala.
Espero estar contigo a cada momento.
Espero ser este o fim do tormento
Espero encontrar o que me levaram no vento.
Distantes e Dissonantes – Devaneio 17 – Desenho 59
Técnica: Água tinta, e caneta nanquim
(gravura em metal)
Distantes e Dissonantes
É fácil se desejar
É compreensível se querer
É humano se enganar
É triste não saber…
É estranho esperar
Sem ao menos saber o que!
É constante o sonhar…
É distante o viver…
Eu…
Você…
Distantes…
Inconstantes…
Dissonantes…
Eu que aqui a imagino
E continuo do mesmo jeito a viver
Você do mesmo modo
A mercê de outros braços
De outros abraços
De outras palavras
Que não as minhas…
Que aqui sozinhas
Esperam por nascer
Esperam por você…
Desculpe-me todos que visitam o “Desenhos e Devaneios” por não ter atualizado por tanto tempo, para compensar o sumiço devido a compromissos que não me permitiram escrever e desenhar, além de mais um Devaneio, segue alguns estudos ainda não finalizados de nanquim e também a ultima ilustração que fiz para o Tntema.
Técnica: Caneta Nanquim, Lápis, Xilo e Photoshop
Alien estranho, Tntema.
entrelaços _ primeiro post 2008- Devaneio 11 “seja lá o que fosse”
Nos últimos meses do ano comecei a brincar com traços e compor com um lápis vermelho e canetas esses espaços e configurações, linhas que criam e desmentem superfícies, descobri o resultado meio por acaso em um outro caderno e nesse a5 que saio por ai desenvolvi uma série que foi ganhando forma. ai alguns dos resultados, as linhas que no começo eram bem perdidas começaram a se unir e criar valores. eles não tem pretensão de formar nenhuma imagem referencial ao mundo, mas alguns conseguem, não busco nem inibo esse acontecimento.
Do ultimo ao primeiro…
Seja lá o que fosse …
Se eram flores ou apenas o mato que crescia
Nunca saberei dizer de certo a diferença
Sei apenas que na penumbra daquele fim de tarde
O mar era apenas tormenta.
Com os pés descalços observando as nuvens a caminhar
Sentindo o toque suave das folhas e da areia a beira mar,
Ouvindo sons distantes que talvez nem desse planeta fizessem parte
Junto com o toque do vento nas águas que lambiam a praia.
Sei apenas que eram tristes, e não prometiam vingar.
Se flores fossem seriam belas, mas não há como confirmar.
Se fosse apenas o mato, ou planta sem nenhum glamour
Era de fato um ótimo lugar para morrer só.
As linhas que se entrelaçavam em meu olhar turvo na distância,
Juravam que eram nascidas da lembrança
E que dês de sua tenra infância viviam a procurar um par.
Entravam e saiam, davam nó e quebravam esquinas,
Mas pobres meninas… Nunca chegaram a nada se tornar.
Ultimos desenhos
Estes dois são estudos para xilo que acabei viajando e me deixando levar…. apenas pela construção não ligando de como passar isso pra madeira depois… e bom não vou mais passar para madeira… hahaha… mas gostei de desenhar no preto! 😛 …
Desenhos 27 e 28
Desenho 25 e 26 (“Lembranças e Janelas”e “Três Corações”) devaneio 8
Lembranças e Janelas . técnica mista
Aos Poucos tudo vira nada.
Aos poucos tudo vira nada
O tempo leva a todos pela mesma estrada
Até mesmo um grande amor é esquecido
Restando apenas sobras do que foi vivido.
Aos poucos tudo vira nada
Lindas jornadas viram pegadas
Dos mais belos sonhos sobram vestígios
Se esquecem de si próprios em pequenos esconderijos
Aos poucos o amor vira dor
E toda dor aos poucos se apaga
Alguém que nunca de fato existiu
Caminhando pela vazia madrugada
Aos Poucos tudo vira nada
Pois ficaremos vazios no fim da jornada
Pois esperamos sempre que tudo passe
O tempo é um rio e nós uma jangada.
E Aos poucos tudo se acaba
Em um lampejo, um desejo
Seu beijo que nunca sentirei
Nos sonhos que nunca viverei
Aos poucos tudo vira nada
Você será apenas uma lembrança
Nem boa nem ruim, uma lembrança apenas…
Do que fiz de mim.