Descrição
Desenho – Série “Quem Matou Basquiat?” 3, 2020
42×29.7 cm
Acrílica, lápis e nanquim sobre papel.
Série de desenhos Quem matou basquiat foi feita utilizando as pesquisas linha, escrita e silhuetas.
Este trabalho foi discutido no post do meu blog “Quem matou basquiat?” em resposta a reflexão do post “Ser ou não ser um “artista negro”
O contexto que massacra
Primeiramente, sabemos que o racismo estrutural é o grande vilão para mente de qualquer pessoa preta na nossa sociedade atual. Atualmente, vários estudos estão sendo feitos nesse sentido. Sendo assim, busquei analisar como isso nos afeta diariamente. Minando nossa autoestima, ferindo nossa autoimagem e gerando diversas neuroses e inseguranças sobre nossas escolhas na vida e na carreira.
Em primeiro lugar, existe a pressão de ter que ser “3 vezes melhor que um branco”, o medo de ser ridicularizado por nos mostrar em qualquer campo. Principalmente o medo de errar, pois a cada erro que cometemos e tido como um fracasso completo.
Esse ambiente de frustração de quebrar a bolha do racismo e ser aceito no circuito de arte como um gênio, e ao mesmo tempo não ter nada para si mesmo… tentando jogar o jogo, mas se vendo roubado de todas as formas. Sozinho entre hienas querendo sua carniça. Foi partindo desse lugar que revisitei os trabalhos de Basquiat.
Conheça mais da minha pesquisa
Desde já, agradeço ao interesse. A série de pinturas “De onde os medos crescem” deriva da pesquisa “Imagens Vestígio” e coleta de imagens registradas no desenho e na escrita.
Partindo desses registros é utilizado procedimentos da pintura e do desenho (manchas, máscaras, velaturas e linhas) e ações indiciais (rasgar, cortar, costurar, colar, riscar etc) para criar nas telas imagens complexas, densas e simbólicas que se completam com o contato e as lembranças do espectador.
Categoria: Pintura Contemporânea
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Exposições que participou:
De onde os medos ganham força 2016 – Centro de Cultura Patrícia Galvão
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